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Dica de livros: Heróis do Xadrez Clássico

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Resumo: Neste livro, Craig Pritchett seleciona cinco grandes enxadristas cujo estilo de jogo é o xadrez clássico - direto, claro, enérgico, resistente, ambicioso e ainda assim completamente correto.  O autor apresenta as grandes contribuições desses heróis, compara seus métodos e discute como eles influenciaram e ainda influenciam o desenvolvimento do xadrez. Leia este livro para aprimorar suas habilidades e vencer mais partidas. 

Autor: Craig Pritchett - Mestre Internacional de Xadrez. Duas vezes Campeão Escocês, representou seu país em nove Olimpíadas de Xadrez.

Índice: Introdução - Capítulo 1. Akiba Rubinstein (1882-1961) - Capítulo 2. Vassily Smyslov (1921-2010) - Capítulo 3. Robert Fischer (1943-2008) - Capítulo 4. Viswanathan Anand (1969-) - Capítulo 5. Magnus Carlsen (1990-) - Leituras Recomendadas - Índice de Aberturas - Índice de Enxadristas


"INTRODUÇÃO: 
Este livro louva o modo de jogar de cinco grandes heróis do xadrez clássico. Com
isso, visa tanto entreter quanto instruir o leitor na arte de jogar xadrez “classicamente direto”, que desenvolveu-se no decorrer dos últimos séculos.
“Estilo” é uma qualidade difícil de definir no xadrez. Por xadrez “classicamente direto”, infiro uma espécie de universalidade de modo de jogar que, de uma certa forma, abranja todos os estilos e que transcenda os limites dos mesmos –um estilo baseado em qualidades primordiais como clareza, energia, força, ambição e um senso fundamental de “precisão” analítica.
Todos os meus heróis são excelentes na arte de encontrar e seguir os planos estratégicos e táticos de uma partida. Eles enxergam o xadrez como um todo orgânico, e não como uma série de fases artificiais. Eles não atacam nem defendem só pelo gosto de fazê-lo, apenas quando a posição exige; eles sentem-se à vontade jogando tanto na abertura quanto no meio-jogo e no final da partida.
Meus heróis também tiveram um impacto histórico significativo. Os horizontes do xadrez expandem-se e desenvolvem-se com o tempo, então, escolhi meus heróis não por apenas admirá-los, mas também porque cada um deles foi reconhecido como um gigante da sua época.
Todos os meus heróis são grandes sinfonistas do tabuleiro de xadrez. Todos foram capazes de produzir afirmações importantes e influentes que fizeram parte tanto de sua época, quanto dos dias de hoje e dos vindouros.

Meus cinco heróis
Meu primeiro herói é Akiba Rubintein, que jogou no início do século XX, logo após a era pós-Steinitz. Sem Steinitz, que contribuiu grandemente para a nossa compreensão do jogo, dificilmente haveria discussões sobre o estilo classicamente direto da maneira que o descrevi.
Rubinstein claramente usou as contribuições de Steinitz como alicerces para sua maneira de jogar. Ele rejeitava todos os dogmas, empregava muita energia em seus jogos e sempre buscava novos caminhos. Revitalizou nosso entendimento do que Emanuel Lasker chamou de “método” de Steinitz, transformando-o emuma forma de arte. Nas mãos de Rubinstein, as ideias de Steinitz eram altamente adaptáveis, fatais, sutis e astutas – verdadeiramente estéticas.
Meu próximo herói é Vassily Smyslov, um colosso cuja carreira estende-se por quase sete décadas completas, a partir dos anos de 1930. Produto da revolução soviética de xadrez, Smyslov levou o pensamento liberal de seu espírito às alturas mais vertiginosas. Não havia regras para Smyslov, apenas planos inesgotáveis para descobrir e experimentar no tabuleiro. A verdade de uma partida dependia basicamente de as coisas darem certo ou errado.
Meu terceiro herói é Bobby Fischer, que, em meados do século passado, agitou o mundo do xadrez. Fischer superou os sovietes. Ele possuia uma capacidade extraordinária de trabalho, aptidão criativa incomparável e uma energia instintiva. Arriscou-se mais do que os seus iguais e, com seu talento para o cálculo, antecipou a era da informática e seu impulso implacável em busca de cada vez mais ideias para variantes cada vez mais precisas.
Meu quarto herói é Vishy Anand, que, no momento que escrevo, é o atual Campeão Mundial. A carreira de Anand teve início na era pré-computador, nos anos de 1980. No decorrer dos anos de 1990 e no início do século XXI, ele e outros grandes enxadristas tiveram que ajustar-se ao advento de máquinas de xadrez cada vez mais potentes. Anand obteve sucesso em seu desafio, subjugou o computador e mostrou como fazer seu potencial analítico curvar-se ao nosso próprio individualismo.
Meu último herói é Magnus Carlsen, de apenas dezenove anos de idade, e, mesmo assim, o segundo melhor do mundo atualmente. Ele possui habilidades versáteis maravilhosas, domínio total do computador, e consegue jogar praticamente em qualquer posição com a mesma virtuosidade. Tendo produzido muitas partidas dignas de qualquer outra deste livro, ele definitivamente merece ser incluído no meu panteão clássico." continua...

Em tempo, FELIZ DIA DO ENXADRISTAS A TODOS OS AMIGOS QUE JOGAM XADREZ NO BRASIL.



Chess Engine

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FONTE: Email - "A. Ponti" - Chess Engine


Na lista CCRL 40/40 havia um engine listado com rating 3182, do qual eu nunca tinha ouvido falar...
Fiquei curioso e achei o link: https://sites.google.com/site/chessbouquet/

Derivado do Ippolit, que por sua vez é derivado do Rybka, que é um clone melhorado do Fruit...

Bom, isso não importa mais, já que a maioria dos clones do Fruit estão aí  espancando o Fritz já há bastante tempo. 

Dos engines "antigos", o melhor no CCRL é o Hiarcs 14, com rating 3101. 
Deep Fritz 13 = 3080
Deep Junior 13 = 3067
Deep Shredder 12= 3058

O legal da lista CCRL é que mantém cores para os códigos: 
http://computerchess.org.uk/ccrl/4040/rating_list_all.html

Queenalice

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