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Anatoly Evienvich Karpov - 60 anos

domingo, 22 de maio de 2011


No ano passado, fiz um post sobre um match entre o GM Anatoly Karpov e o IM Miroslav Miljkovic onde os mesmos disputado em partidas de 21 minutos - vide: http://ghandybh.blogspot.com/2010/12/gm-anatoly-karpov-ao-vivo-no-fics.html

Agora quero fazer um singela homenagem a este maravilhoso Grande Mestre, pela passagem de seu aniversário em 23/11/2011:

"Vida longa e próspera"

Last year, I made a post about a match between Anatoly Karpov and GM IM Miroslav Miljkovic where they played in matches of 21 minutes - see: http://ghandybh.blogspot.com/2010/12/gm-anatoly-karpov -live-at-fics.html

Now I want to do an homage to this wonderful Grand Master by the passage of his birthday on 23/11/2011:

"Live long and prosper"

В прошлом году я сделал сообщение о матч между Анатолием Карповым и Г. М. И. Мирослав Милькович, где они играли в матчах 21 минут - см.: http://ghandybh.blogspot.com/2010/12/gm-anatoly-karpov -жить-в-fics.html

Теперь я хочу сделать дань уважения к этому замечательному Великий магистр по прохождению свой ​​день рождения 23/11/2011:

"Живите долго и процветать"

Jose Raúl Capablanca e Xadrez em Cuba

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Se quisermos falar em capitais mundiais do xadrez, Havana/Cuba é sem dúvida uma dessas capitais. Ainda era Capablanca uma criança e já se jogavam "matchs" pelo título mundial neste país, com Steinitz a vencer por 2 vezes o seu oponente russo Mikhail Tchigorin.

O grande orgulho do xadrez cubano é José Raúl Capablanca, campeão do mundo entre 1921 e 1927. Mesmo depois de perder o título Capablanca continuou a ganhar uma grande parte dos torneios de topo que jogava e provavelmente só não voltou a ser campeão porque o campeão mundial da altura, Alexander Alekhine, não mais aceitou jogar contra ele.

Jose Raúl Capablanca y Graupera (Havana, 19 de novembro de 1888 — Nova Iorque, 8 de março de 1942) foi um enxadrista cubano detentor do título de campeão do mundo da modalidade entre 1921 e 1927.

Em 1909, aos vinte anos, Capablanca venceu o campeão dos Estados Unidos, Frank Marshall, uma vitória avassaladora com o resultado de oito vitórias, uma derrota e catorze empates. Note-se que Marshall era um jogador com qualidade suficiente para ter disputado um match pelo título de campeão do mundo apenas dois anos antes.


Capablanca jogando uma partida de xadrez com seu pai aos quatro anos de idade, em 1892.
Em 1911, persuadido por Marshall, Capablanca jogou o torneio de São Sebastião, Espanha, um dos mais importantes torneios do mundo na altura, veja-se que dentre os jogadores de topo da época apenas o campeão do mundo, Emanuel Lasker, não estava presente. Ossip Bernstein e Aaron Nimzowitsch discordaram da presença de Capablanca por este ainda não ter vencido um torneio de relevo, a resposta de Capablanca foi vencer a primeira ronda contra Bernstein, tendo este jogo conquistado o prémio de brilhantismo. Após isto, Bernstein ganhou um novo respeito por Capablanca e afirmou que não seria surpresa para ele se Capablanca viesse a ganhar o torneio. O jovem cubano levou facilmente de vencida Nimzowitsch em alguns jogos blitz que disputaram. Os mestres reconheceram que não havia quem levasse a melhor a Capablanca nas variantes rápidas do jogo. Capablanca venceu ainda Nimzowitsch naquele que foi considerado o jogo do torneio.
Capablanca surpreendeu o mundo do xadrez ao vencer o torneio com seis vitórias, uma derrota e sete empates, superando Akiba Rubinstein, Carl Schlechter e Siegbert Tarrasch.
Em 1911 Capablanca desafiou Lasker para disputarem o campeonato do mundo, este assentiu mas impôs dezessete condições para o match. Como Capablanca não acordou com estas condições o match acabou por não se disputar.
Em Setembro de 1913, Capablanca conseguiu lugar no Gabinete dos Negócios Estrangeiros cubano, onde não tinha qualquer tarefa senão jogar xadrez. Esta posição permitiu-lhe defrontar em vários jogos de exibição os melhores jogadores europeus, onde provou a sua superioridade.
Em 1914, num torneio em São Petersburgo, Capablanca encontrou Lasker no tabuleiro pela primeira vez, e, apesar de ter estado com uma vantagem de 1,5 pontos acabou por perder para Lasker, com 13 pontos contra os 13,5 deste, embora com larga vantagem para o terceiro classificado Alexander Alekhine.

Se não mais houve em Cuba um jogador que se aproximasse dos resultados de Capablanca, a verdade é que Cuba não deixou de ter jogadores bastante fortes. Numa primeira fase foram os GM Guillermo Garcia, Amador Rodríguez e Jesús Nogueiras os principais divulgadores de Cuba no mundo xadrezistico. Se além disso nos lembrarmos ainda que em 1966 se realizaram umas Olimpíadas em Havana bem como o memorial Capablanca que se realiza desde 1962, percebemos que a atividade enxadrista em Cuba sempre foi imensa.

A partir de 1989 Cuba sofre uma segunda “Revolução enxadrista”. O ensino do xadrez nas escolas primárias e a criação do Instituto Superior Latino-Americano de xadrez trouxeram uma massificação do jogo bem como o aumento do número de titulados neste país. Cerca de 20 anos passados Cuba tem 213 titulados, 14 deles GMs. Leinier Dominguez (actual campeão do mundo de rápidas) e Lazaro Bruzon ( campeão do mundo júnior em 2000 e campeão Pan-Americano em 2005) são os dois maiores “resultados” deste projecto de desenvolvimento do xadrez, mas se formos ao top 10 desse país vemos mais uns quantos jogadores da mesma geração.

Mais informações sobre este espetacular jogador:http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ra%C3%BAl_Capablanca

Filmes raros sobre o jogador, que já participou até de um filme mudo:




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